quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O tráfego do amor

Relacionamento é uma via de mão dupla. Ok, cadê a novidade nisso? Mais um dos meus clichês...
Não, não é. Por mais comum que seja, as pessoas esquecem disso no dia a dia. Por que é que quando um se dedica mais, o outro se dedica de menos?
Boa pergunta...
Parece aquela coisa de jogo infantil, a história do chiclete: quando um pisa, o outro cola. E vice-versa. Lamentável.
Eu venho observando a pouca sensibilidade das pessoas para perceber o cuidado que recebem do outro. Um simples gesto de lembrar alguém especial no meio do dia e levar algum mimo, isso é demonstração de amor, afeto. Quando também, você chega em casa, cansado e percebe que a louça que estava na pia está toda lavada. Ou ainda, quando recebe um bilhete, ou uma mensagem super carinhosa da sua pessoa, isso é o tráfego do amor.
Aonde os carros do respeito, companheirismo, reconhecimento, parceria estão andando na mesma direção e velocidade. Há sincronismo, não disputa.
Às vezes, observo também que as pessoas criam desculpas para justificar sua comodidade e falta de atenção nesses pequenos detalhes, dizendo que é o seu próprio jeito. Quase que se orgulhando desse ‘defeito’. Ou fazem mesmo de propósito (de novo, os jogos).
Se você, meu caro, faz isso, usa esse tipo barato de argumento, volte dez casas e comece de novo. Você não pode dar o que não tem! Essa é a realidade.
Então, se você encontrou um indivíduo raríssimo que consegue se doar, sem esperar nada em troca e mesmo assim, você continua agindo como uma múmia ou como um rei no seu trono, você não merece ter alguém do seu lado. A balança do amor fica desequilibrada.
Mas por que será que isso acontece? Não sei... existem diversos motivos, mas todos eles, acredito que são injustificáveis.
E em quem colocamos a culpa então? No mundo capitalista, aonde cada vez mais as pessoas pensam em mercado/produto/lucro? Na sociedade desapegada que exalta o amor próprio barato, comprado em vários sites com o cartão de crédito? Nos antigos relacionamentos, por terem nos ferido, fazendo com que nosso coração se fechasse a qualquer atitude mais carinhosa? Nos filmes e novelas em que vemos que quem ama de verdade só se dá mal?
Eu digo em quem colocar a culpa. Em nós mesmos! Sim, porque continuamos a ter esse tipo de comportamento egoísta, e mais, continuamos a aceitar isso.
Porque quem sabe o que quer não se contenta com pouco, não vive de migalhas. Não faz jogos, mas se doa por inteiro. Anda sempre ligado, pois nesse mundo insano e com tantas opções, perde-se fácil.
Então, é hora de repensarmos em como nos relacionamos com os outros. E fica aqui mais um clichê barato: quem ama cuida, e cuida bem.
Pense em como é bom ser tratado de forma diferenciada, e faça por merecer!
Porque o amor não sobrevive a palavras, mas sim, de atitudes. Estas, na atualidade, muito escassas. É mais fácil falar do que fazer, infelizmente.



sábado, 25 de junho de 2016

Velhas e Novas Notas ♪



Sempre gostei de músicas, o fato de ter um significado diferente para cada pessoa, ou o mesmo significado para um grupo de pessoas conectadas por um acontecimento específico. Contudo, confesso que nunca tinha analisado algumas músicas e sentido meu peito apertar como esta semana, aliás, esta semana permiti ouvir certas músicas com outros "olhos". 
Me permita explicar meus devaneios... Nunca soube lidar muito bem com a saudade, seja ela, quando se tem a certeza de que em breve colocará fim neste sentimento ou a pior saudade que existe: quando você vai lidar com ela pelo resto de sua vida
E é o segundo tipo de saudade que me atormenta e é ela, que tem me feito ver o mundo de outra maneira. Quem me conhece sabe que tenho uma playlist com o seu nome desde Dezembro/2013 e nestes últimos meses ouço ela praticamente todos os dias, no início eu via você em cada nota (ok, ainda vejo), afinal, foi você quem nos "definiu" em cada trecho de cada música de tal playlist, mas nesta semana eu consegui finalmente entender a complexidade que era você! E que você ia muito além de 103 músicas.
Algumas músicas eu sei que você gostava e muito, outras eu sei que quando você ouvia você lembrava de outras pessoas, mas, as melhores músicas ao meu ver são as que eu tenho a certeza absoluta que você iria adorar.
Desde a primeira vez que eu ouvi Ela só quer paz - Projota, eu tive a certeza absoluta de que seria uma das músicas que você iria amar. E é maravilhoso te enxergar nestes detalhes, pois é nestes momentos que te vejo viva, pelo menos dentro de mim. 
Algumas músicas me levam para tão perto de você, que chego até a ouvir seu sorriso e por alguns instante esta é a única paz que realmente preciso. Em outros momentos a dor da saudade é quase insuportável e quando isso acontece é meio que impossível não deixar algumas lágrimas rolarem (juro que me controlo quando estou em público). 
Já sorri e já chorei bem mais, já entrei em pânico e blasfemei horrores, confesso que quase um ano depois ainda não entendi os porquês da vida (talvez, eu nunca irei compreender). Ás vezes entro em desespero por não ter meu ombro forte ao meu lado e chegar a conclusão que não ganharei mais nenhum comentário sarcástico sobre algum assunto bobo e então ouço Passarinhos - Emicida por ser a última música compartilhada por você (a sua música do momento) e me sinto como sempre, mais próxima de você.
Por fim, cheguei a conclusão de que por mais que seja dolorido a ausência física de alguém, é maravilhoso vê-la no seu dia-a-dia em pequenas coisas. É ver o cuidado desta pessoa de onde quer que esteja. Obrigada por se mostrar presente em cada nova/velha nota! 

Assinado Eu.









"Pra quem tem fé, a vida nunca tem fim..." - O Rappa


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Por favor, não venha.




Eu me lembro o quanto eu quis que você ficasse. Eu desejava isso mais do que qualquer coisa, colocava como pauta principal das minhas orações diárias: “Que dê certo, por favor!”
A cada dia eu imaginava como seria uma vida a dois contigo. Já tinha os nomes dos nossos filhos, dos cachorros, dos gatos, da corja toda. Sorria feito boba quando rascunhava meu nome com o seu sobrenome. Fantasiava até nossas brigas, com diálogos complexos na minha cabeça de vento.
Só que eu imaginei/sonhei sozinha. E a cada cena dessa peça real que é a vida eu percebia que não importava o quanto eu queria que nos encaixássemos, não tinha jeito, era como peças de quebra cabeças diferentes.
Enquanto eu queria um amor com direito a todos os clichês do mundo, você queria sei lá o que, queria tudo o que eu não queria. Seu jeito mimado foi me desgastando, você batia o pé e teimava que amor não precisa dessa coisa piegas toda.
Então, aquela vontade toda de sermos ‘nós’ ficou sem sentido. Por mais que eu tentasse me adaptar ao seu jeito, você sempre arrumava uma maneira de mudar a vela do barco. E eu, claro, ficava perdida no meio de tanta maré e ondas.
Não adianta depois você se arrepender e voltar atrás, me ligar ou mandar mensagem cheia de emojis quando estiver bebâdo, porque meu bem, a vida é como um rio, as águas nunca fazem o curso inverso. E eu também.
Finalmente, eu percebi que não adianta a gente dar murro em ponta de faca, de querer aquilo que não nos pertence.
Agora que você se foi, eu vejo o quão imatura e mimada eu fui. Boba. Me contentei com tão pouco, com migalhas de amor. E definitivamente, eu não quero isso pra mim. Não mesmo.
Eu quero é o bolo todo, o banquete todo. Porque nasci assim, toda inteira. E quem quiser chegar, chegue pra derramar o vinho sobre a toalha branca e fazer toda a lambança, porque amor, meus caros, não se calcula, não se mede e muito menos se sistematiza.

A.C.


domingo, 21 de fevereiro de 2016

Carta para o "ex" da minha Melhor Amiga.


O que você está fazendo aqui? Por que voltar hoje, como se nada tivesse acontecido antes, como se você tivesse ido apenas passar as festas de fim de ano na casa dos avós em algum sitio perdido por aí. 
Eu sei que você não esqueceu ela, aliás, como isso seria possível não é mesmo? Ela é uma super mulher. Não é cheia das frescuras que vemos por aí, ela não tem vergonha da risada escandalosa e mesmo vestida feito uma bonequinha, come e bebe sem medo do que ás pessoas vão achar. Sabe se portar nos lugares e nunca fez você passar vergonha, pelo contrário, faziam com que as pessoas se perguntassem como você tinha tanta sorte. De ínicio, eu pensava que ambos tinham muita sorte, hoje eu vejo que você teve muita sorte e não soube aproveitar. 
Eu acompanhei cada passo do relacionamento de vocês dois, eu vi a vontade de te conhecer estampada nos olhos dela na primeira vez em que te viu e vi ela perder o sono pela primeira vez também, esperando sua ligação para confirmar os planos do restante do dia. Eu vi o sorriso estampado no rosto quando você ligou e vi os olhares de admiração a cada história engraçada que você contava ou por saber temperar uma carne para churrasco muito bem. Eu vi o quão rápido ela se apaixonou e os pulos de felicidade quando você disse que queria namorar. Mas, infelizmente, não foram apenas coisas boas (como nenhum relacionamento) e eu estive ali para ajuda-lá. Eu vi ás lagrimas que ela derramou quando sentiu saudades, eu vi todas as vezes que ela chorou pelos seus sumissos de fim de semana, eu vi a confusão que ela sentia entre se amar mais ou te dar mais uma chance, eu vi todas ás vezes em que ela decidiu acreditar que você poderia mudar. 
Mas, mesmo eu vendo uma pessoa extremamente importante para mim sofrendo, eu acreditava em você. Tentava de todas as formas entender você e seus sentimentos e assim, confortar a minha amiga. Mas então, você foi embora e eu vi o mundo dela desabar. Eu vi o medo, vi a tristeza, vi o coração dela se partindo. E sabe o que foi o pior? Eu não pude fazer nada. Por que o remédio para ela, era você e não eu. Eu tive vontade de pegar o primeiro avião, ir até você e chutar seu traseiro de anão, tive vontade de te xingar de inúmeros palavrões (o que fiz e cheguei até a inventar alguns), entretanto, o que me restou fazer foi segurar as mãos dela e tentar acalma-lá. Eu fiz cafuné, ouvi ela e mudei boa parte da minha playlist para fazer com que ela se sentísse melhor. Tentei ajuda-lá de todas as maneiras possíveis, bebemos, rimos e choramos. Mostrei para ela o quanto você era/é um babaca e que você não merecia/merece nem uma gota de lagrima dela, pois o que ela tinha a fazer por você ela fez e você NADA. 
Foi dificil, mas ela voltou a sorrir. Conheceu outras pessoas, virou de ano bem, sem pensar em você. Ela não ligava mais de ouvir Jorge e Mateus ou Jason Mraz, ela até lembrava, mas sem o peso do mal que você fez para ela. 
Até que você voltou... Voltou dizendo que não vivia sem, que não esqueceu e tanto blá blá blá e me pergunto: o que você quer? Então, eu tenho um favor para te pedir: 
Se você realmente a ama se você realmente quer ela de volta, lute por isso, ceda em algumas coisas, se encaixe, afinal, relacionamento é isso. Uma via de mão dupla, aonde ambos cedem em pequenas coisas, para que o encaixe seja o mais perfeito possível. 
Agora, se você está aqui, simplesmente por sentir falta do cheiro, beijo, abraço ou por desejar que ela te dê algo, então por favor, vá embora antes que ás coisas fiquem mais graves do que são e já foram. Deixe ela ser feliz e continuar vivendo a vida dela e correndo atrás das suas coisas, sem você por perto e atormentando a paz de espírito dela. Se você acredita que não tem capacidade de fazer ela feliz, então nem tente. Se afaste e a deixe, ela é mulher o suficiente para viver sem você. 
Se depois de tudo isso, você decidir por ir embora, acredite, eu te desejo tudo de maravilhoso. E se você decidir persistir e tiver a certeza de que a ama de verdade, eu te dou total apoio.
Só faça ás coisas certas desta vez!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Atenção aos Detalhes!

Esta semana eu li um texto do Entenda Os Homens e confesso que fiquei um pouco em crise. Por que lendo o texto vários casais vieram a minha mente e sinceramente, não sei como é possivel levar uma relação assim...
É claro que a gente nunca vai conhecer alguém 100%, a cada dia que passa a gente conhece um pouco mais da outra pessoa.  Cada dia é um aprendizado e mesmo dentro daquilo que nós conhecemos as coisas podem mudar. Meus pais tem 22 anos de casados e é engraçado ver minha mãe se surpreendendo com as atitudes do meu pai e vice e versa. A questão é que por mais que a gente conheça muito, as pessoas mudam e certas coisas só descobrem passando por determinadas situações e enfim...

Mas, a grande questão é como as pessoas conseguem viver juntos simplesmente por conveniência, comodidade, como dois estranhos que se envolvem fisicamente, ou pior, por puro medo de estar sozinha.
Nunca passei por situações tão graves em relação aos meus relacionamentos, mas eu sempre soube realmente o que eu queria e o por que queria, com isso, por mais que doesse, nunca pensei muito antes de dizer adeus. Já cheguei a me arrepender, contudo, hoje vejo que meu julgamento não estava errado. 

Procuro conhecer cada detalhe que posso, desde a cor favorita (mesmo sabendo que é de fases), até se ele prefere arroz por cima ou por baixo do feijão.
É uma delicia agradar a outra pessoa em pequenas coisas no dia a dia. Na realidade, não chega nem a ser um agrado, mas é mostrar que você está atento aos pequenos detalhes, afinal, a vida é feito disto.
É saber o que não comprar para comer, por saber que não fará bem e não estragar uma noite a dois ou com amigos. É quando a pessoa não está bem, saber o que fazer para melhorar.
Na realidade, é demonstrar amor nas pequenas coisas da vida.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

É dele todo o meu amor!



É engraçado como as coisas acontecem...
Sempre quis um homem  como o meu pai, não me importavam os defeitos, afinal, as qualidades dele sempre se sobressaiam.
Já tive alguns namorados e apesar da minha mãe sempre me apoiar, ela sempre me disse: "Filha, não sinto que isso vai "virar" alguma coisa.", eu sempre fiz biquinho e mantive meus relacionamentos sem futuro. Eles sempre tiveram data de validade, mas eu sempre insistia e me jogava de cabeça.
Eles sempre acabavam de maneira ridicula e consequentemente um dos dois lados acabavam machucados e na maioria das vezes era eu. Por muito tempo, eu achei que a minha "falta de sorte no amor", era consequencia do meu primeiro relacionamento e por ele ter saído machucado (Ele casou essa semana, toda a felicidade do mundo. Por que ele merece, tudo de maravilhoso e muito mais). Enquanto eu achava que era falta de sorte no amor, minha mãe dizia que era coração na manga e a Gaaby dizia que além de afobada eu era idiota.
"Amiga, para! Você tem o mundo pela frente, quando você decidir abrir mão, simplesmente acontece e acredite, é arrebatador..."  
Sempre achei que minha mãe dizia isso por que eu era filha e a Gaaby por ser melhor amiga e ter uma sorte do cão com os homens...
E então, eu te encontrei (Jesus, que clichê), mas é verdade, te encontrar mudou tudo. Me deu uma nova perspectiva do que era um relacionamento. Quer dizer, me mostrou realmente o que era ter um.
Esses não eram os planos (de nenhum dos dois), eu estava acomodada a uma vida de festas com gente vazia e interesseira. Ja havia me "conformado" as tardes de domingo em companhia do netflix. E você querendo viver sua vida, depois de tantos acontecimentos, ficar sozinho e viver a vida parecia uma boa...
Mas aquela sexta-feira (eu amo sexta-feira), mudou tudo. Na realidade, me surpreendeu muito. Fazia uns dois anos que a gente não se falava, que eu não tinha noticia alguma de ti. Apesar de que, eu andava stalkiando você no FB (UM VIVA AS REDES SOCIAIS), e com toda certeza aquela sexta foi o resultado de tantos likes :P
Depois começamos a se ver quase todos os dias e quando a gente não se via, confesso que era um saco (aliás, ainda é um saco quando isso acontece). Nunca fui tão bem cuidada em minha vida e nunca gostei tanto de alguém... A gente começou a se relacionar em um dos piores momentos da minha vida, tinha muita coisa acontecendo (muita coisa ruim) e você foi minha luz. Me manteve firme, secou minhas lagrimas e aguenta meus mimimis. Como eu já te disse, você é minha âncora.
Nunca fui muito ligada em signo, Jõao Bidu erra de mais... Quando eu percebi que estava xones-xones, eu corri pro João Bidu (Jesus, que clichê), enfim, ele dizia: "É muito subjetivo, tanto pode ser o amor da sua vida, quanto a sua decepção eterna..." Hoje, eu posso dizer que você é o meu grande amor.
Não somos perfeitos, somos diferentes em muita coisa. Não concordamos com tudo e ás vezes fazemos biquinho. Damos risadas, abraços, beijos e milhares de cafunés. E se em algum momento, a gente pirar e se questionar que a gente se lembre do hoje e de todos os motivos que fizeram com que a gente ficasse juntos. Todos os meus pedidos em relação a alguém, foram atentidos a partir do momento que você entrou em minha vida. E todos os dias eu só tenho a agradecer por ter você comigo.
Uma vida pra nós é pouco! <3


"I am with you always
From the darkness of night until the morning
I am with you always
From life until death takes me..."

Feliz dia 26 pra nós!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Adeus 2015



Como todo fim de ano, textão tá liberado. Geralmente, nesta época do ano, todos nós fazemos uma reflexão do ano. De quem tivemos ao nosso lado e de quem se foi. Então, mais uma vez aqui estou eu, mas diferente dos outros anos, sobre 2015, eu não sei o que pensar. Foi um ano cheio de altos e baixos, momentos maravilhosos e momentos insuportáveis. 
Graças a Deus, tudo o que não me convinha foi cortado. Digo em relação a amizades que só estão ao seu lado para sugar sua alma e acabar com sua paz espirito. Deus também me tirou pessoas, que não me imaginava sem e que até agora não achei o por que. Acho injusto, contudo, prefiro acreditar que eles cumpriram sua missão aqui, que era despertar o melhor nas pessoas. Terem as palavras certas, quando as pessoas precisavam de consolo, um abraço extremamente confortável e um sorriso que transmitia uma paz inexplicável. Mas, Deus também cuidou de mim extremamente este ano e me deu duas pessoas maravilhosas, para serem minha lucidez em meio a tanta loucura.

2015 não foi um ano fácil. Contudo, valeu a pena ver que a paz de um sorriso pode curar realmente uma guerra, mesmo que ela exista apenas dentro de você. Não mudo em nada este ano que passou, por mais dificil que tenha sido, eu viveria novamente, exatamente como foi. Os mesmos sorrisos, os mesmos abraços, os mesmos beijos, lagrimas... Gaaby sempre dizia que eu tinha de viver sem medo. 
"Nath, o ruim não é se arrepender, o ruim é deixar de fazer por medo..." O que me consola, é saber que não vivi em vão. O que me faz sorrir, é que eu olho pra trás e posso sorrir, pois vivi intensamente com os três. 


Dou um adeus pra 2015, com um pequeno aperto no peito, por saber que muita coisa, acabou ali. Sorrio, para 2016, por me dar a oportunidade de carregar comigo um pouco de cada um deles. Por sorrir e saber que marquei a vida deles. E que um dia vamos nos encontrar... 

"Preencho meu peito com luz, alimento o corpo e a alma (...) Sendo aquele que sempre trás amor, sendo aquele que sempre trás sorrisos e permanecendo tranquilo aonde for. Paciente, confiante, intuitivo..."